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O novo governo assumiu e temas transição energética, economia de baixo carbono e desenvolvimento sustentável estão em evidência. Os discursos de posse do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sugerem uma proximidade entre as pastas. Contudo, esses são assuntos que o setor elétrico já aborda há décadas por aqui até pelo fato da renovabilidade da nossa matriz e transcendem a atuação do Executivo, está no dia a dia do setor. Um exemplo é a análise que a PSR trouxe na edição mais recente, de dezembro de 2022, da publicação mensal Energy Report.

De acordo com a consultoria, o vasto uso de opções energéticas além da geração renovável para a biomassa no Brasil pode levar o país à linha de frente dos combustíveis verdes e produtos relacionados. O relatório mostra que há uma situação considerada excepcional para a descarbonização tanto para a eletrificação via energia renovável quanto para a produção de combustíveis e fertilizantes verdes através desse recurso. “Há muito a explorar e desenvolver na integração destes dois mundos”, diz a publicação.

Esse cenário favorável vem devido a uma rede integrada com a base de UHEs, que permitiu a expansão de eólicas e solares, aliada ao forte potencial do agronegócio brasileiro. De acordo com a PSR, haverá um forte crescimento das áreas de eletricidade e biomassa, culminando em resiliência energética, exportação de produtos verdes com alto valor agregado e oferta de vagas.

O ER aponta os biocombustíveis como importantes para a descarbonização, em especial no setor de transportes. O relatório analisa etanol, biodiesel e biodiesel verde, bioquerosene de aviação e biogás. O etanol de primeira ou segunda geração pode ser usado como carrier de H2 verde para mercados externos. A biomassa pode aparecer na produção de vapor ou calor industrial, mas precisa estar próxima da indústria.  Outro ponto levantado pelo relatório é que a agenda ESG tem incentivado empresas de segmentos como papel e celulose e mineração a buscarem alternativas para redução de emissões. O gráfico abaixo mostra em síntese as oportunidades analisadas na publicação.

O biometano aparece com múltiplos usos, que vão desde a conversão em energia térmica e elétrica, passando pelo uso em veículo movidos a GNV e produção de hidrogênio. No Brasil, Paraná, Minas Gerais e São Paulo despontam como produtores desse energético, na esteira dos segmentos sucroalcooleiro e agropecuário. Segundo o ER, o modelo comercial do biogás aponta para uma tendência de maior acoplamento entre o setor sucroalcooleiro e a indústria que usa gás natural nos seus processos.

UHEs Reversíveis – O relatório também aborda o Projeto de Pesquisa & Desenvolvimento sobre usinas reversíveis, concluído em dezembro e que teve participação da PSR. O P&D ‘Proposição de Metodologia para seleção de locais para a implantação de UHEs reversíveis’ detectou uma atratividade desse tipo de usina no médio e longo prazo, já que a expansão das renováveis vai pedir recursos mais flexíveis. Porém o P&D também identifica a necessidade de alteração no marco regulatório, para dar  valores aos atributos dos sistemas de armazenamento.